sobre a impermanência das coisas
Tem dias que a vida conspira não sei se contra ou a favor,
mas conspira para que a gente reencontre.
Reencontre lugares, cartas, fotografias, pessoas...
Uma prova de fogo?
Você ali novamente, aquela pessoa.
Bom, quando a sensação é de conforto por saber que não há mais desconforto.
Mau indício, ou não, quando o desconforto permanece.
Há algumas coisas que parecem que serão iguais sempre, pelo resto da vida, mas aquele telefonema de sempre, no mesmo dia de sempre, não veio. A pessoa não é mais a mesma, deixou passar alguns dias. Mas a sensação, esta sim, a de sempre: coração saltando pela boca, pernas bambas. Permanência.
Lia na rodoviária estes dias um texto sobre budismo que relacionava a filosofia à física quântica. Maior maluquice. Gosto de ler maluquices, às vezes.
O texto falava sobre a impermanência das coisas. Lia o texto em um lugar apropriado: um lugar de passagem, assim como a vida.
Até mesmo quando a sensação é a mesma, tudo ao redor é mudança.
Não somos mais os mesmos de antes. Mesmo sentindo, não sentimos o mesmo de antes.
O reencontro no ônibus, na festa de aniversário ou com o telefonema.
Todos apontam as mudanças. Apontam os erros e acertos.
Fica a sensação de impermanência.
De que tudo passa, até um grande amor.
mas conspira para que a gente reencontre.
Reencontre lugares, cartas, fotografias, pessoas...
Uma prova de fogo?
Você ali novamente, aquela pessoa.
Bom, quando a sensação é de conforto por saber que não há mais desconforto.
Mau indício, ou não, quando o desconforto permanece.
Há algumas coisas que parecem que serão iguais sempre, pelo resto da vida, mas aquele telefonema de sempre, no mesmo dia de sempre, não veio. A pessoa não é mais a mesma, deixou passar alguns dias. Mas a sensação, esta sim, a de sempre: coração saltando pela boca, pernas bambas. Permanência.
Lia na rodoviária estes dias um texto sobre budismo que relacionava a filosofia à física quântica. Maior maluquice. Gosto de ler maluquices, às vezes.
O texto falava sobre a impermanência das coisas. Lia o texto em um lugar apropriado: um lugar de passagem, assim como a vida.
Até mesmo quando a sensação é a mesma, tudo ao redor é mudança.
Não somos mais os mesmos de antes. Mesmo sentindo, não sentimos o mesmo de antes.
O reencontro no ônibus, na festa de aniversário ou com o telefonema.
Todos apontam as mudanças. Apontam os erros e acertos.
Fica a sensação de impermanência.
De que tudo passa, até um grande amor.
Comentários
"O mundo não tem substância".
Já pensou nisso?? Vai pensando...
bj
"O mundo não tem substância".
Já pensou nisso?? Vai pensando...
bj
talvez compreender que o amor não é eterno, que as amizades não são eternas, que nada é eterno porque precisa nascer, maturar e morrer, seja o grande desafio de viver.
e por mais que as culturas digam que tudo é eterno, assim como a alma, o dia -a-dia desmente.
não falo aqui de pessimismo ou desencanto, mas de aceitar que a impermanência é uma variável importantíssima em nossa vida.
e saber viver com isso, deixa as coisas mais fáceis.
*
Precisa me contar mais sobre esta leitura, vou pensando no assunto ;)
Boa Ederson! Vou tentar ver o filme, já imagino as células dançando... ;)
Sean, saber viver levando em consideração a impermanência de tudo, deixa a vida mais facil com certeza!Concordo quando você disse que este talvez seja o desafio da vida.
Um dia eu talvez consiga ;)
Bendita impermanência! Pro bem e pro mal! É ela que tempera a vida. Às vezes com sal, em outras com açucar... E a gente vai aprendendo a sentir o gosto de cada momento...
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