Em Algum Lugar do Passado

Por coincidência procurando por qualquer distração na TV comecei a ver "Em Algum Lugar do Passado", sem saber que filme era ... fiquei olhando porque gostei do figurino, do ator, enfim, depois de algum tempo apareceu o nome do filme lá no canto da tela, pena que peguei quase na metade e fui interrompida no final...
O filme foi lançado em 1980, baseado em um livro de Richerd Matherson.
Conta a história de um jovem teatrólogo, Richerd Collier (Christopher Reeve), que ao estrear sua primeira peça, conhece uma senhora, que lhe dá um antigo relógio de bolso enquanto, lhe diz: "volte para mim". Richard acaba descobrindo que aquela senhora é uma grande atriz, Elise Mckenna (Jane Seeymour). Ele então procura Laura Roberts (Teresa Wright), que escreveu o artigo sobre Elise. Inicialmente ela não o recebe bem, mas quando ele mostra o relógio Laura fica espantada, pois era um objeto de estimação que ela nunca se separava e sumiu na noite em que ela morreu, ou seja, na noite em que falou com Richard. Ao conversar mais calmamente com Laura, Richard toma consciência que ele e Elise tinham vários fatores em comum, mas parece que para achar a peça que falta deste quebra-cabeça ele terá de ir a algum lugar do passado, mas para isto precisa se desligar totalmente do presente. Então começa a fantasia, Richard consegue ir para 1912 hipnotizando sua própria mente. Encontra Mckenna. O resto não vou contar! Recomendo a quem ainda não viu, ver o filme, o qual pretendo ver novamente, desde o seu início. O filme é rico em detalhes. O Figurino é impecável. Conta uma história de amor, uma história diferente das que tenho visto, inclusive no cinema.

Seria Interessante voltar em algum lugar do passado para viver um amor.
O cara que escreveu Fernão Capela Gaivota tem um livro que fala sobre a possibilidade de viver em qualquer dimensão, passado, presente e futuro são coisas que nós mesmo inventamos, este foi o papo do almoço, estou com ele até agora na cabeça...
A discussão sobre voltar no tempo pode ser vista em uma série de filmes... o brasileiro A Dona da História discute a questão das escolhas que fizemos na vida, dá oportunidade para a protagonista ver o que seria de sua vida se ela ao invés de escolher uma coisa, escolhesse outra. Engraçado como às vezes os filmes casam com o momento em que estamos vivendo. Quando vi A Dona da História estava com medo de fazer uma escolha e não outra.

Assim como agora. Assim como sempre que tenho que decidir sobre alguma coisa.
Se eu pudesse ir a algum lugar do passado quem sabe fosse mais fácil... Ou ainda, se eu pudesse saber hoje o que aconteceria se eu escolhesse uma coisa e não outra, ajudaria muito.
Efeito Borboleta também trata sobre volta ao passado... gostei do filme ... fala sobre memória, o personagem retorna a infância, modifica uma parte dela e assim, modifica seu presente...

Assim como estes, há alguns outros filmes que tocam na questão do tempo, de voltar (aquele monte de filmes "de volta para o futuro", por exemplo)
Todos (que citei), de certa forma, falam sobre as escolhas que fizemos durante a vida: viver ou não um amor, trocar ou não de emprego, cursar letras ou medicina, voltar ou não atrás, dizer sim ou não, casar ou comprar uma bicicleta... enfim, escolhas que vamos fazendo, deixando de lado outras, melhores ou não...


Comentários

Lu disse…
Grazi, eu simplesmente aaaamoooo este filme. É meu preferido, pois além de ser um filme hiper romântico, tem este lance de ficção que eu gosto tb.É ótimi para sonhar, viajar...ai,ai
*

esse filme é cult desde os anos 80 - só pelas moçoilas românticas!!!! uma amiga viu tantas vezes que decorou as falas - e já vi listas de discussões em vários lugares.

o coppola tem uma pequena obra-prima - peggy sue got married - que trata da volta ao passado. mas ele conclui que somos quem somos hoje pelos erros a acertos que fizemos.
e mesmo com a chande de mudar, não mudamos, porque é difícil mudar nossa natureza, seria preciso nos reiventar, ser outro pra isso.

e de brinde o filme traz a kathleen turner do auge da beleza e do talento, e o nicolas cage com cabelo.

*
Sean - Nicolas cage de cabelo!
ótima dica, vou procurar ver :)
Anônimo disse…
Não me lembro desse filme, acho que ainda não vi..
você já assistiu Efeito borboleta 2? tudo o que o 1º tem de bom eles estragaram no 2º, uma histórinha morna que não chega nem aos pés do primeiro, e achei até meio apelativo, um filminho que pega carona sabe? mas tudo bem, afinal depois do 1º os caras tem crédito né!
E falando em filme, vi um semana passada bem legal, se chama "Crash - No limite" se você ainda não viu acho que vai gostar!
no começo a gente tem a sensação de ter jogado dinheiro fora mas depois a coisa muda.
Anônimo disse…
Este filme é um clássico! Não só o filme, mas a música... boa prá fazer dôdô... :)
Tania Velázquez disse…
Esse filme é mágico! A música linda.
Depois que vi o filme, fui procurar a partitura para tocar no piano.

Como você, eu também acredito que o tempo é muito relativo.

Os zen-budistas dizem que o tempo é uma ilusão da mente. Talvez o seja, porque basta pensarmos para sairmos de órbita. Se a mente é o que nos impulsiona, o que mais podemos desejar?
Voar não é só para os pássaros!
Bjus

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