tempo amigo, seja legal

Nos últimos meses o meu tempo não tem sido igual ao tempo do mundo. Parece que as coisas não andam, que os dias não passam e que tudo está amarrado.
Meu tempo interno não acompanha o externo, talvez possamos chamar isto de ansiedade.
Mesmo ouvindo algumas pessoas falando que os meses voaram, sinto como se tudo estivesse ali parado, esperando para continuar.
Tem sido assim.
***********************************
"No céu estrelado eu me perco
Com os pés na terra
Vagando entre os astros
Nada me move nem me faz parar
A não ser a vontade de te encontrar"
[mensagem de amor - herbert viana]

Comentários

*



o tempo é teu, não dos outros.
vai ter o ritmo que tu imprime.
e se agora está devagar, serve de contraponto pra correria que passou.
ou está por vir.
tudo ao seu tempo - infame essa, eu sei :p -




*
Unknown disse…
é, Grazi, o Sean (como sempre) tem razão, mas acho que teu problema é
"Nada me move nem me faz parar
A não ser a vontade de te encontrar".
já passei por isso!

logo, logo o tempo vai voar.

bjs.
Camu disse…
Não sei que angustia é maior... O tempo que pára ou o tempo que voa...
Só sei que a vida é um ciclo... se em uma fase o tempo parou dali a um pouco o tempo voará... e assim segue a vida!!!
Bj
Sean - espero que esteja por vir!
e tudo tem seu tempo é infame sim!!!! :D

Rosa- Na mosca guria!Espero que voe mesmo! depois me conte esta história de já passei por isso hein!!!

Camu - estou naquele que quer ver o tempo voar, mas quando eu chegar onde quero, com certeza vou querer que o tempo pare, coisas da vida né!
:)
Clélia Riquino disse…
Cara Grazi,

Seu pequeno e belo texto fez-me lembrar de Aldir Blanc, nestes versos:

"Como se houvesse um sinal sem sair do amarelo..."
Transversal do tempo

ou, ainda:

"Batidas na porta da frente é o tempo / (...) Ele zomba do quanto eu chorei / Porque sabe passar e eu não sei..."
Resposta ao tempo

É mais ou menos isso?

Bjo,
Clé

Transversal do tempo
João Bosco & Aldir Blanc
(intérprete: João Bosco acompanhado pelo gaitista belga Toots Thielemans)

As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento

As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo
___________________

Resposta ao Tempo
Aldir Blanc & Cristovão Bastos
(intérprete: Nana Caymmi)

Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei

Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, seu eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei

E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro, sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer

Obs.: pra ouvi-las, basta clicar nos títulos.
Clélia - adoro tuas visitas musicadas :)
é mais ou menos isso sim, não conhecia a letra de transversal do tempo, gostei muito desta parte:
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
;)
Clélia Riquino disse…
Tb gosto mto disso...
bjo,
Clé
Anônimo disse…
No meu caso é bem o contrário.
nunca fui muito apressado mas nesses meses que se passaram é como se o ponteiro do relógio estivesse apontado para as minhas costas.

Mas fica calma aí que eu me acalmo aqui ok?

abraço
tava com saudades.

Mosca
Unknown disse…
Não fica com pressa, não!
Daqui um TEMPO, até da saudade a gente tem saudade! Juro!
Beijooooo!
Anônimo disse…
faz yoga q passa...
Graziana,

Essa coisa do tempo passar rápido parece clichê, mas, no meu caso, é essa mesma a sensação que dá. E essa sensação angustiante é por causa do trabalho. Como tenho metas anuais a cumprir, conforme o tempo passa, vai dando aquela sensação de que não vamos conseguir atingir as metas. Aí, a angústia vai se transformando em aflição, a perspectiva de não atingimento das metas vai se transformando em convicção de que vou ter que demitir funcionários, percepção que é compartilhada por eles, também. E todo ano é a mesma coisa. Todo ano, o ano todo, ficamos correndo atrás das metas e só no finalzinho, nos últimos momentos, é que se consegue atingir os objetivos. Aí, dá aquela sensação de alívio, mas que não alivia, pois logo em seguida, começa o novo ano. É super estressante!
Mosca!
quanto tempo! saudades!
acho que vou seguir o conselho do Ederson e ver se a ioga me acalma ;)
apareça!

Ana: procuro não ter, mas tá dificil guria!!!

Ederson: vou procurar uma academia que ofereça ioga ;)

Arnaldo:puxa, deve ser barra trabalhar com metas, nunca passei por isso, mas posso imaginar a cobrança e stress!
espero que tenha muitos finais de semana com muita música pra acabar com o stress!!!!

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