sobre nenhuma ou todas as coisas

Uma semana de belos dias. Dias frios com muito sol, bem ao meu gosto.
Mesmo que os dias estivessem cinzas e chuvosos, ainda assim, acharia-os belos.
Ainda estou nas nuvens, não consegui aterrisar.

Amar é bom demais, melhor é quando se é amada com a mesma intensidade.
Vinha pensando nisso no ônibus, pensando que eu tinha que voltar a escrever aqui.
É que ainda não voltei a vida normal!

Sinto a presença do meu amor, como se ele estivesse ao lado, mas quando acordo, ele não está ali. Dá uma sensação de vazio, aos poucos vou acordando do sonho. Estes poucos dias que não estamos juntos presencialmente estão difíceis, dias longos. Há uma sensação de vazio, de que falta um pedaço. Não sei explicar, assim como não sei mais medir o sentimento que sinto.

Voltei de férias há uma semana, estou começando a acordar.
Retornei o trabalho, mas só à tarde esta semana, é porque estou assistindo ao seminário Todo Chico que está sendo ministrado pelo professor Luis Augusto Fischer e pelo músico Sergio Caran, dentro do II Festival de Inverno de Porto Alegre. Começou segunda e termina amanhã. Bom, não preciso nem dizer que estou amando, sonhando um pouco mais antes de retornar de vez a vida real. Além disso, tenho pensado muito em escrever mais profundamente sobre a obra do Chico. Assim, quem sabe, um livro. Este seminário me deu algumas idéias, preciso ler um pouco mais, começar a escrever. Vou publicando aqui, quando tiver algo pronto. Mas primeiro vem a monografia e todas as outras coisas...

Comentários

Anônimo disse…
O amor é mais do que lindo.... seja bem feliz amiga!!
Clélia Riquino disse…
Cara Grazi,

Li, uma vez, nas margens do blog da Denise Arcoverde:

"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida.
Há o amor que tem que ser vivido até a última gota.
Sem nenhum medo. Não mata."


Clarice Lispector

Ficam, aqui, pra você, duas belas canções, compostas por Gonzaguinha (clique nos títulos pra ouvi-las):

Por um segundo
Gonzaguinha
(Intéprete: Nana Caymmi)

Por um segundo
Num sorriso teu
Fez-se festa infinita em minha vida
E a estrada longa, inteira
Num giro da mente eu vi

Por um segundo
Em um beijo teu
Tive todo universo em meu corpo
E eu fui dono das estrelas
Guardei no peito pra dois
Manso riacho nos levando
Abraço calmo e quente, corrente aumentando
Mergulhar sem fim

Por um segundo
Um segundo só
Explodiu o nosso amor por sobre o mundo
E nós fomos só a alegria
Depois do silêncio, então,
Morrer

Lindo
Gonzaguinha
(Intéprete: Gonzaguinha)

Lindo
Enquanto eu puder chorar contigo
Livre
Na mansa explosão de nossos sentimentos
Lindo
Nos lábios o doce momento
Livre
Das lágrimas vindo nosso sorriso
Lindo
As vozes surgindo em meio ao nosso choro
A calma do canto
A carga da nossa mais profunda emoção
Lindo
Irmão, companheiro, amante, amigo – digo
Livre
Quem ama não teme nenhum perigo
Lindo
Nas faces, as cores do fruto novo
Livres
Pessoas, as gentes, a tribo, o povo
Lindo
A vida vingando irreversível
Livre
Na calma do canto
A força da nossa mais profunda emoção


Bjão,
Clé
Rosamaria disse…
Curte bastante, Grazi, antes de cair na realidade.
E depois, qdo já estiveres nela, guarda um tempo pra sonhar.
Bjs.

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