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MPB - parte II

Uma reunião de compositores que não são possíveis de ser reunidos. São alguns compositores que se destacaram por sua singularidade. Talvez pudéssemos chamá-los de regionalistas. Talvez não.
Dorival Caymi sempre gostou muito dos impressionistas alemães, isso colaborou muito para a harmonia de suas músicas. Seus textos recontam histórias cotidianas. Seu violão e harmonia são únicos. O sonho deste compositor era fazer canções que parecessem não ter compositor, que fosse como músicas do folclore. Quem conseguiu isso foi Barbosa Lessa que criou Negrinho do Pastoreio. Conta a história que Barbosa Lessa foi estudar em Pelotas e reuniu um grupo para tocar músicas regionais, só que percebeu que não haviam muitas composições, foi então que ele resolveu compor.
Doryval Caymi compôs em 1938, “O que é que a Baiana tem?”, imortalizada na voz de Carmem Miranda. Aliás, foi esta a música que exportou a baiana para o mundo e fez de Carmem Miranda um dos rostos mais conhecidos do cinema.
Outro compositor, talvez o mais pop destes foi Luiz Gonzaga, que criou um gênero musical - o Baião. Tem uma frase de Luiz Gonzaga sobre Pedro Raimundo (catarinense, compositor de Adeus Mariana, ele que criou a figura do gaúcho, apresentava-se vestido de gaúcho), que diz: “Quando vi Pedro Raymundo me senti nu”.
O rei do Baião iniciou sua carreira cantando e compondo choro em casa noturnas, vestido de terno. Quando conheceu Pedro Raymundo na rádio que começou a compor o seu personagem. Colocou chapéu do lampião e formou seu grupo, ele tocando sanfona, mais dois que tocavam o triangulo e a zabumba, lançando uma música que ensinava dançar o baião.
Além desses outro compositor importante é Adorinan Barbosa, que fazia um personagem no rádio. São deles algumas composições de grande sucesso: Saudosa Maloca, Iracema, entre outras.

Dica de site:
http://www.revivendomusicas.com.br/

Comentários

Maira C disse…
Puxa, muito legal...Nem sabia dessas coisas...

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