Postagens

Mostrando postagens de abril, 2006

expectativa

Tenho mania de esperar mais, quase sempre, de tudo, praticamente. Hoje, não foi diferente. Fui ao Teatro esperando conhecer uma cantora que interpretasse como Virginia Rosa e conheci uma cantora que simplismente leu as letras das músicas, que parecia pouco habituada ao palco... Não conhecia Ná Ozzetti e tinha outra impressão. Ela tem uma voz linda, tudo bem, mas não se move no palco, não tem expressão. Os olhos de uma das violinistas cantavam mais do que os dela. Assim que o enorme lustre se apagou silenciando o público, escutei uma voz que lia uma ótima selecão de músicas, um Maestro maravilhoso, uma Orquestra perfeita e grandes músicos. Faltou interpretacão, infelizmente,justo o que eu esperava ! Tenho impressão que há algumas músicas que foram feitas pra determinados intérpretes. Descobri hoje, que prefiro ouvir Esquadros com Adriana Cacanhoto, depois que Ná Ozzetti atropelou a letra e cantou como se não soubesse o significado das palavras ...

Imperdível

Atenção! Apreciadores da boa música: domingo, 30 de abril a cantora paulista Ná Ozzetti, interpretará compositores gaúchos no Teatro São Pedro. O ingresso? 1 kg de alimento não perecível! Nada de preços estratosféricos! Ná Ozzetti abre a temporada 2006 da série Concertos CEEE, que promove aos domingos pela manhã apresentações da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro (OCTSP) cujo repertório privilegia o encontro da música erudita com a canção popular. Depois de Ná Ozzetti, os convidados dos concertos matutinos no Theatro São Pedro serão o cantor e compositor paulista José Miguel Wisnik e os músicos Monica Tomasi, Arthur de Faria, Adriana Deffenti, Bebeto Alves, Geraldo Flach e, no encerramento, a cantora Lúcia Helena com o compositor Gelson Oliveira. Irei me deliciar com boa música, depois de dois dias de aulas e alguns km dentro de um ônibus... Segue programação do show: W. A. MOZART (1756 - 1791) – Divertimento em Ré Maior, KV 136. Allegro / Andante / Presto NEI LISBOA – Romance VITOR
Como você sabe, a gente, as pessoas infelizmente têm, temos, essa coisa, as emoções. Infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções. As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra. Há os níveis não formulados, camadas imperceptíveis, fantasias que nem sempre controlamos, expectativas que quase nunca se cumprem e sobretudo, como dizia, emoções. Por tudo isso, já não sou capaz de me calar, porque meu silêncio já não é uma omissão, mas uma mentira. Caio Fernando Abreu

Chico, carioca

Depois de oito anos sem músicas inéditas, os fãs de Chico terão agora, Carioca. O CD e o DVD serão lançados em maio, por isso ainda não ouvi, mas já gostei! Meu contato com a obra de Chico Buarque é recente, acho que há mais ou menos cinco anos comecei a me interessar, mas foi nos últimos dois que passei a escutá-lo quase sempre. Chico melhora meu humor, me faz refletir, me alegra. Gosto de escutá-lo seja qual for meu estado de espírito. Admiro muito a inteligência e sensibilidade que há em toda obra dele. Difícil eu citar 1 música preferida, quando tento, me perco falando de todas, principalmente daquelas que estão nos cds “o político” e “o amante”. Acredito que os fãs esperam pela divulgação de um show, agora que Chico produziu Carioca. Bom, eu espero... seria uma honra, mais, seria um sonho assistir Chico cantando!

frio + chuva

Nada como alugar uns dvds em um dia frio, com chuva. Decidi que neste feriadão aproveitaria pra ver uns filmes, caminhar, tomar chimarrão na beira do Guaíba, já que no passado aproveitei pra ler. Devorei em dois dias um livro do Bourdieu (que recomendo pra quem não leu) que não estava entre os tantos da leitura obrigatória para a próxima aula, mas foi uma indicação do professor. O livro aborda a questão de gênero – Dominação Masculina – livro ótimo. Por isso deixei pra semana a leitura dos polígrafos sobre as vertentes do liberalismo, uma mais egoísta que a outra...enfim, num curso de comunicacão e política, é necessário ler sobre política contemporanea ... Ainda tenho que escolher um tema para escrever um ensaio. Li Habermas na esperança de me inspirar. Talvez escreva sobre espaço público, aproveitando que abordei o assunto na monografia. Mas não será neste final de semana que iniciarei o ensaio. Neste quero frio com sol, chimarrão e a companhia dos meus bons amigos. Preciso ter tempo

Só não se perca ao entrar no meu infinito particular

Soube que Marisa Monte viria fazer show em Porto Alegre no inicio de abril, mais ainda não sabia que seria de 03 a 05 de maio – no SESI - .No mesmo dia li no seu novo site ( www.uol.com.br/marisamonte ) que Marisa lançaria dois cds ao mesmo tempo. Na mesma semana, pra minha surpresa, ganhei Infinito Particular de presente de aniversario adiantado! Pra uma fã de Marisa Monte como eu, foram muitas surpresas boas juntas... Infinito particular vem com 13 musicas, a maioria delas com letras de Marisa Monte em parceria com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. Pra quem pensa que o cd se parece com o trabalho anterior feito pelos três, Tribalistas, tem uma boa surpresa - Infinito Particular tem muito mais a cara e o jeito de Marisa. O cd foi gravado no RJ, entre outubro de 2005 e janeiro deste ano e foi produzido por Ale Siqueira e pela própria Marisa Monte. Assim que o escutei me apaixonei perdidamente pela primeira faixa, Infinito Particular. Foi como amor a primeira vista! Talvez porque em s

Outono

Poderia morar em uma cidade que fosse outono o ano inteiro. Porto Alegre fica ainda mais linda com as folhas sobre o chão. Sempre um friozinho agradável, um solzinho convidando pra um chimarrão. Bom pra dormir, pra reunir, pra andar pelos parques... Bom, também, para não fazer nada... Ficar só olhando o dia lindo que está lá fora em boa companhia... que é o que falta, em mais um outono...

Mais feliz...

Olhando pela janela agora, lembrei de uma professora que sempre pedia pra minha turma escrever sobre as férias, no primeiro dia de aula. Odiava escrever sobre as férias, eu ainda não sabia que podia inventar histórias, pensava que só podia dizer a verdade na redação. Odiava, odiava, odiava... Não tinha nada novo pra contar de um ano pra outro. As mesmas coisas sempre, nenhuma viagem mirabolante, nada. Nenhuma aventura interessante. Tive aula com essa professora da 2º a 4º série... Sempre a mesma coisa, março e julho, depois das férias, lá vinha ela... Mas uma vez, ao invés de pedir pra falar sobre as férias, ela pediu que a gente escrevesse sobre o que víamos pela nossa janela. Acho que foi naquele dia que descobri que gostava de escrever. Foi a primeira vez escrevi com gosto, com vontade. Assim como agora. Este blog me fez descobrir que me faz bem escrever, embora eu ainda ache ruim algumas coisas que escrevo...

Chega de Saudade

Ontem li em alguns jornais uma notícia leve, bonita, entre muitas que tenho lido, pesadas... Tom Jobim foi homenageado com um Centro no Jardim Botânico. Sou fã, portanto suspeita em falar, mas esta é uma homenagem mais que merecida ao maestro da Bossa Nova. Quem tiver o prazer em visitar o centro, terá acesso a um acervo digitalizado incrível: 28 álbuns, 109 áudios caseiros originais, 804 fotografias, 164 partituras, 803 textos pessoais, desenhos e rascunhos, entre outras preciosidades. Na inauguração o Trio Jobim, formado por Paulo Jobim (filho de Tom), Daniel Jobim (neto e compositor) e Paulo Braga, cantaram todas as maravilhas que Jobim compôs com tanta maestria. Quem dera estar presente neste momento pra ouvir tudo!!!Salve Tom!

Achados Perdidos

Teve uma época que pensei que podia escrever poesia lia Cecília Meireles e sigo lendo ... Estes dias encontrei as únicas duas poesias (se e que podemos denomina-las assim) que não coloquei fora nas minhas muitas arrumações... *************************** na sacada enxergo a copa de uma arvore daqui sempre vejo a lua que me traz boas lembranças de um sentimento de criança aqui corre um vento fresco areja minha alma ouco musica pensorepenso mas já e tarde ************************** Tinha guardado duas caixas com cartas, recordações, papeizinhos... Memórias, tudo ali naquelas caixas De vez em quando as abria e relia. relia sempre as mesmas cartas guardadas juntas Lia, relia ... Por tantos anos repeti o ritual. Ate um certo dia. Joguei as duas caixas fora. Queria apagar minha memória. Foi em vão.

Pra onde foram os gregos?

Acho que foi ano passado que vi Casamento Grego, ate então pensava que vivia numa família de descendências misturada - italianos, portugueses, índios, negros, quem sabe ate de alemães. Mas eles não sabiam que no fundo eram gregos. Aquele monte de tios, tias, primos, noras, cunhados, só podiam ser gregos! Sim, falavam sempre todos juntos e numa altura ensurdecedora. Almoço de domingo parecia mais uma festança... crianças correndo, tias cortando batatas, tios na churrasqueira, musica alta, dança... Nunca ri tanto em frente à tv ao ver aquela família grega que espelhava tanto a minha. E a mesa, enorme, farta, cheia de garfos e facas .... Sobremesas, que foram sendo cada vez mais diversificadas quando comecei a me aventurar pelas receitas em busca do melhor sabor. Não importava a data, nem precisava ser uma data comemorativa, todo domingo era dia de reunião, vinham todos.... Era uma comemoração sempre, no sentido literal da palavra, reuníamos para comer muito bem. Onde será que foram parar

Ser de Gêmeos

Ate hoje não sei bem se devo agradecer ou não aos médicos que fizeram o parto da minha mãe antes do tempo. Não que estivesse com pressa de vir pra este mundo, não foi por isso.Os médicos que decidiram que eu deveria nascer, talvez não soubessem contar ate 9, acabaram pulando 1 mês ... Por isso que nasci Graziana - Geminiana. Por 15 minutos, em 16 de junho. As 23h45min. Mas colocaram 23h30 na minha certidão de nascimento. Será que acharam 23h45min feio? Talvez a pessoa do cartório, que sugeriu trocar a hora, tivesse problemas com este horário. Mal sabia ela o que 15 minutos pode alterar um mapa astral. Não que eu entenda ou tenha feito um, mas sei, pelo menos, que meu ascedente e virgem. Esta foi uma grande descoberta! Entendi o porque de eu ser tão metódica e exigente, pensei que era só herança genética de minha mãe, mas não, o zodíaco também contribuiu.Contribui também, pra uma confusão de gurias dentro de mim. Na adolescência me deparei com elas. Ai, ai, como era fácil me apaixonar e

About me

Não gosto de silencio, descobri isso estes dias, quando ainda pensava gostar. Tenho uma família enorme, barulhenta e maravilhosa! Sou muito mais observadora do que falante. Choro quando rio... Tenho a sorte de ter amigos que considero irmãos, com quem posso contara qualquer momento. Adoro musica, musica brasileira, bem antigas,novas... sou apaixonada por Bossa Novae por Chico Buarque. Gosto demais de dançar, dançar repõe minhas energias! Quero aprender a tocar violãoe a cantar. Cozinhar pra mim e uma terapia me faz bem cozinhar pra quem gosto. Amo poesia.Tenho habito de escrever poesia, mas nunca publiquei, nem ao menos mostrei a alguem. Cecília Meireles escreveu uma daquelas que gostaria de ter escrito... Talvez nunca tenha me apaixonado por alguém que também estivesse apaixonado por mim Não sei por falta de sorteou de jeito Já pensei em desistir, mas continuo em busca...vivo apaixonada. Não aprendi ainda a dizer não, talvez nunca aprenda. Quase sempreestou tentando abraçar o mundo...