chega de saudade...
Conviver com a saudade de alguém já me pareceu mais difícil. No inicio ela nos aperta, dói, desanima, depois ela vai se tornando uma companhia, fica ali num cantinho, você vai se acostumando com a presença diária e vira rotina. Todo dia, tudo sempre igual... mais ou menos né, porque há sempre uns dias em que a saudade faz questão de cutucar mais. A gente se pega pensando no que o outro está fazendo, onde ele está andando, ou ainda o que ele está sentindo, se saudade também... no meio do trabalho, sai do ar, se desconcentra e quando percebe (ops!) esta viajando enquanto o telefone toca... Mas, com o tempo, você passa a ficar tranqüilo, já sabe que o outro está lá, em algum lugar, mas que também está com saudade. Você sabe que o outro gosta de você com a mesma intensidade, e está longe, pelo menos por enquanto. Só que é estranho, a vida parece que fica como “em espera”. A gente vai vivendo um de cada lado, ainda sem saber ao certo como seria a vida dos dois no mesmo lado, mas vai sonhand...