somos quem podemos ser...
"Eu lavo as minhas mãos em relação àqueles que imaginam que falar seja conhecimento, que silêncio seja ignorância, e que indecisão seja arte." Kahlil Gibran
Recebi esta frase na news do ociocriativo.com.
Cheguei do centro de Porto Alegre exausta, um cansaço esquisito, como se o peso do mundo estivesse nas minhas costas. Fazia algum tempo que não sentia isso, lembro de ter sentido isso numa época de muito trabalho e cobrança, há algum tempo atrás. Será que tenho muito trabalho de novo?
Me sinto, às vezes, como aquelas pluminhas que a gente vê viajando no ar, pensando no que fazer, pra onde ir. Certo dia li, em algum lugar que não lembro, que nós trilhamos nosso caminho e só estamos onde estamos, porque trilhamos o caminho que nos levou a este lugar. Acho que não li, isso é fala de um daqueles indianos da novela das 20h, que nem sei mais o horário que começa...
Fiquei bastante chateada de ver a multiplicação de mendigos no centro. Aquantidade enorme de gente revirando o lixo em busca de comida. Aí lembrei do que disse ontem a minha tia, quando ouvi o jornal nacional dizendo que tinha filas de gente querendo assistir a um espetáculo no Rio, do Theatro Municipal: "A gente não quer só comida". O povo gosta de cultura, é só dar acesso que vamos!
Mas estas pessoas só pensam em dinheiro, falava isso com minha amiga ontem no almoço! Pra onde ir? Gostaria de trabalhar com pessoas criativas, ganhando razoavelmente bem, me divertindo e não tendo que ser ridicularizada por pessoas que não sabem se quer o que é comunicação. Mas isso são outros quinhentos?
Pensava eu no início da semana: " Agora entendo porque médicos ou advogados, ou quem quer que seja vai vender cachorro quente na esquina." Algumas coisas na vida são "esgotantes".
Durante todos estes dias já pensei em trocar de profissão. Já pensei em outra profissão. Já pensei em mestrado, concurso público. Mas na realidade, pensei em respeito, valorização e um meio de sustento.
Não, não estou querendo virar rica milionária. Aí lembro da Elis: "Eu quero uma casa no campo..."
O bom disso tudo é que a vontade de escrever voltou. Não sei se por muito tempo, por isso aproveitei e vim aqui, derramar estas palavras, sem reler, para não apagar nada do que já escrevi aí em cima, para fazer como antigamente, quando não usava computador e não ficava reescrevendo mil vezes uma mesma frase.
Recebi esta frase na news do ociocriativo.com.
Cheguei do centro de Porto Alegre exausta, um cansaço esquisito, como se o peso do mundo estivesse nas minhas costas. Fazia algum tempo que não sentia isso, lembro de ter sentido isso numa época de muito trabalho e cobrança, há algum tempo atrás. Será que tenho muito trabalho de novo?
Me sinto, às vezes, como aquelas pluminhas que a gente vê viajando no ar, pensando no que fazer, pra onde ir. Certo dia li, em algum lugar que não lembro, que nós trilhamos nosso caminho e só estamos onde estamos, porque trilhamos o caminho que nos levou a este lugar. Acho que não li, isso é fala de um daqueles indianos da novela das 20h, que nem sei mais o horário que começa...
Fiquei bastante chateada de ver a multiplicação de mendigos no centro. Aquantidade enorme de gente revirando o lixo em busca de comida. Aí lembrei do que disse ontem a minha tia, quando ouvi o jornal nacional dizendo que tinha filas de gente querendo assistir a um espetáculo no Rio, do Theatro Municipal: "A gente não quer só comida". O povo gosta de cultura, é só dar acesso que vamos!
Mas estas pessoas só pensam em dinheiro, falava isso com minha amiga ontem no almoço! Pra onde ir? Gostaria de trabalhar com pessoas criativas, ganhando razoavelmente bem, me divertindo e não tendo que ser ridicularizada por pessoas que não sabem se quer o que é comunicação. Mas isso são outros quinhentos?
Pensava eu no início da semana: " Agora entendo porque médicos ou advogados, ou quem quer que seja vai vender cachorro quente na esquina." Algumas coisas na vida são "esgotantes".
Durante todos estes dias já pensei em trocar de profissão. Já pensei em outra profissão. Já pensei em mestrado, concurso público. Mas na realidade, pensei em respeito, valorização e um meio de sustento.
Não, não estou querendo virar rica milionária. Aí lembro da Elis: "Eu quero uma casa no campo..."
O bom disso tudo é que a vontade de escrever voltou. Não sei se por muito tempo, por isso aproveitei e vim aqui, derramar estas palavras, sem reler, para não apagar nada do que já escrevi aí em cima, para fazer como antigamente, quando não usava computador e não ficava reescrevendo mil vezes uma mesma frase.
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