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O Conto da Aia


Imagine viver em uma sociedade onde as mulheres não tem voz, nem vez. São vestidas com uniformes que simbolizam o seu lugar na sociedade: Esposas, Aias, Martas. Férteis e Inférteis. Já avisando, se ainda não assistiu a série, este texto pode conter spoiler.

Isso tudo porque um grupo cristão fundamentalista toma o poder do país, assume o poder e instaura uma ditadura. O direito das mulheres são retirados, suas contas bancárias, emprego, suas vidas,filhos, família, amigos, tudo é retirado. É instaurada a "República de Gilead"

A "desculpa" para a criação de "Gilead" é a infertilidade da população, causada pela poluição do planeta. A maioria da população não pode ter filho, então algumas mulheres que ainda são férteis são usadas como "Aias" pelos comandantes da nova nação para reprodução. As Aias são obrigadas a morar na casa dos comandantes e passar por "cerimônias" onde são estupradas uma vez ao mês, para gerar filhos para os comandantes e suas esposas inférteis. 

A cada capítulo da série um desconforto, um mundo criado com base na religião com objetivo de reprodução humana a qualquer custo. Tortura, humilhação, terror. O Conto de Aia é uma hipérbole da sociedade patriarcal machista.

A série é baseada no Romance da escritora canadense Margaret Atwood lançado em 1985 e permanece assustadoramente atual.

Se tiver interesse em ler o livro, acesse o link abaixo para saber mais no site da Amazon.




A série está disponível no Globo Play.

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